O cientista chinês Liu Haolin, pesquisador de destaque em inteligência artificial aplicada, faleceu aos 37 anos após uma breve doença, segundo o South China Morning Post.
🇨🇳 A comunidade científica chinesa está de luto.
O professor Liu Haolin, um dos principais pesquisadores de inteligência artificial do Universidade Xiangtan, faleceu aos 37 anos após uma breve enfermidade, informou o South China Morning Post (SCMP).
A universidade confirmou a notícia em nota oficial e substituiu a foto do acadêmico no site institucional por uma imagem em preto e branco, gesto tradicional de luto na China.
De acordo com o SCMP, Liu morreu no sábado, 25 de outubro, em um hospital da cidade de Changsha, província de Hunan. A causa provável da morte seria um problema cardíaco.
💻 Pesquisas pioneiras em computação e IA aplicada
As pesquisas de Liu Haolin concentravam-se no desenvolvimento de sistemas capazes de processar e analisar dados em tempo real, reduzindo a dependência de recursos em nuvem — um campo-chave para o futuro da inteligência artificial descentralizada (edge AI).
Segundo o SCMP, “as contribuições de Liu são consideradas fundamentais para a próxima geração de tecnologias inteligentes e para o fortalecimento da autonomia computacional chinesa”.
Ele liderava sete projetos financiados pela Fundação Nacional de Ciências Naturais da China (NSFC) e possuía mais de dez patentes registradas ao longo de sua carreira.
Além disso, Liu publicou mais de 20 artigos científicos em periódicos internacionais e era considerado um “jovem talento em ascensão” no campo da engenharia computacional.
🎓 Reconhecimento e legado
Liu Haolin era candidato ao programa de bolsas “Talento Jovem” e participante do Programa Provincial de Formação de Docentes de Hunan, criado para impulsionar pesquisadores promissores ao status de líderes acadêmicos.
“Sua paixão pela ciência e dedicação à educação inspiraram gerações de estudantes e colegas”, destacou a Universidade Xiangtan em comunicado oficial.
A morte repentina do pesquisador gerou comoção entre cientistas e acadêmicos chineses, que nas redes sociais lamentaram a perda de “um talento raro que unia inovação técnica e profundo senso humano”.